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Albânia, o que visitar? Roteiro de 2 semanas

por Fábio Santos

Albânia, desconhecida ainda por muitos, mas cada vez mais na ribalta do turismo mundial, este pequeno país dos Balcãs promete nos próximos anos tornar-se um dos destinos mais procurados da Europa. As suas belas praias, em muito semelhantes às da vizinha Grécia, as históricas e incríveis cidades otomanas, juntamente com as montanhas albanesas que fazem-nos lembrar os melhores cenários do Alpes Suíços, tornam a Albânia um país diversificado, completo e incrivelmente bonito. 

As paisagens, as cidades e, logicamente, as praias são os principais motivos que nos levaram à Albânia, mas para além da confirmação de um país realmente incrível, encontrámos ainda uma tremenda hospitalidade, uma gastronomia divinal e um país bastante seguro. 

Acresce que é um país bastante económico, com valores de alojamento e alimentação bastante abaixo do padrão europeu, mesmo em comparação com Portugal. A Albânia é um dos países mais pobres da Europa o que, embora traga benefícios em termos de custos, traz alguns desafios que tentaremos desmistificar. Por isso, ao longo do artigo, reunimos uma série de dicas importantes bem como damos a conhecer o roteiro que fizemos na nossa viagem de 2 semanas por solo albanês. 

Dicas Úteis | Albânia

  • Cidadãos da UE podem entrar sem passaporte, apenas é necessário apresentar o Cartão de Cidadão com pelo menos 90 dias de validade;
  • Todas as cartas de condução internacionais são aceites;
  • Desativar os dados móveis antes de entrar na Albânia de forma a evitar custos elevados de roaming;
  • Comprar um cartão SIM pré-pago com Internet (várias operadoras têm loja no Terminal do Aeroporto de Tirana);
  • Tenha sempre dinheiro consigo uma vez que ainda é o principal método de pagamento. Levantar dinheiro nas Caixas de Multibanco do CredinsBank ou Posta Shqiqtare que não cobram taxas;
  • Euros e cartão multibanco são facilmente aceitáveis e utilizáveis nos locais mais turísticos como Ksamil ou Tirana;
  • Não é necessário adaptador para as tomadas;
  • Trazer sapatos de mergulho pois a maioria das praias são de pedra;
  • Beber água engarrafada, várias localidades com água contaminada com metais pesados (não arriscar beber água da torneira);
  • Tenha por perto os números de segurança em caso de algum problema: Ambulância (127), Bombeiros (128) e Polícia (129).

Albânia | Quando visitar?

Os melhores meses, ou estações do ano, ideais para conhecer um país depende muito do objetivo que pretendemos com a nossa visita. Caso seja as praias o motivo que o traz até à Albânia, os meses de junho a setembro são claramente os mais indicados, pelas razões óbvias da boa meteorologia e fraca pluviosidade. Caso sejam as caminhadas e descobrir os encantos dos Alpes Albaneses, as melhores alturas serão a primavera ou outono, quando as temperaturas são mais amenas.

Para uma viagem digamos mais abrangente, onde consiga descobrir os encantos naturais da Albânia e aproveitar igualmente as praias, aconselhamos os meses de maio e junho e de setembro e outubro. São meses onde a procura turística é mais baixa e também onde as temperaturas são, por vezes, mais amenas e onde se consegue fazer um maior número de atividades.

Albânia | Como chegar?

Até ao momento não existem voos diretos de Portugal para a Albânia, sendo necessária a realização de escala. A porta de entrada via aérea no país é na sua capital, Tirana, pelo Aeroporto Internacional de Tirana Madre Teresa. O nosso voo de ida foi através da Air Serbia com escala em Belgrado, que durou no seu total cerca de 6h. Existem outras opções nomeadamente com escalas em Milão e voos de ida até Tirana através da Wizz Air.

Albânia | Devo alugar um automóvel?

Para quem pretende visitar vários locais da Albânia: cidades, praias localizadas fora das grandes cidades, Alpes Albaneses, é claramente imprescindível alugar um automóvel. Na nossa estadia pretendíamos fazer uma roadtrip e por isso decidimos alugar previamente um carro. 

Recorremos ao Rentalcars, um site agregador de várias opções de companhias de aluguer de carros e escolhemos a Sicily by Car dado as boas reviews que existiam no site. Foi nos dado um carro praticamente novo e não tivemos qualquer problema durante os nossos 15 dias de estadia e, no momento da entrega, não houve qualquer complicação.  

Albânia | Como é a gastronomia albanesa?

Confessamos que à partida íamos receosos de não apreciar a gastronomia albanesa, mas durante a nossa viagem nunca tivemos qualquer problema com a alimentação e foi até uma agradável surpresa.

A Albânia é um país predominantemente rural e agrícola e é nos vegetais que encontramos génese da gastronomia típica albanesa. Queijo de cabra é outro alimento presente em praticamente todas as refeições, seja no pequeno-almoço, saladas e até como entrada. Deixamos abaixo alguns dos pratos típicos que irá encontrar na maioria dos restaurantes:

  • Byrek – uma espécie de massa folhada que pode ter vários recheios (os mais comuns são espinafre e ricota).
  • Fergesë – refugado com queijo ricota e tomate
  • Qofte – idêntico à almôndega 
  • Speca te Mbushur/Bajaldi – Pimento e Beringela recheada com legumes, embora possa ser recheada com outros ingredientes
  • Sarme – couve recheada com carne e arroz. Um dos meus pratos albaneses favoritos!
  • Qifqi – tradicional de Gjirokastër e consiste em pequenas bolas feitas de arroz
  • Raki – Aguardente típica

Roteiro Albânia | 14 dias

1º dia | Lago Bovilla – Tirana

Lago Bovilla

A primeira paragem na nossa visita à Albânia foi o Lago Bovilla que fica localizado a 23km do Aeroporto Internacional de Tirana, mas pasme-se que, embora a distância seja pouca, o trajeto demora quase 1h a ser realizado. A certa altura, nas proximidades do lago, a estrada torna-se de terra batida com muitos buracos pelo meio que, com muito cuidado e baixa velocidade, consegue-se ultrapassar.

Ultrapassados todos esses obstáculos e já nas proximidades do Lago Bovilla, as paisagens são fascinantes e a cor da água maravilhosa. É deste enorme reservatório que sai a maioria da água potável que abastece a capital Tirana. Estacionamos o automóvel nas proximidades do Restaurante Bovilla e realizamos a caminhada até à Montanha Gamti de onde se obtém a mítica vista sobre o Lago. Para subir até à montanha é necessário pagar 100 leke (0,85€) para a utilização das escadas. 

Tirana

Longe de ser o motivo da nossa vinda à Albânia, mas por ser a cidade onde aterramos e também por ser a capital do país, Tirana foi o nosso primeiro contacto com o país. As nossas expetativas eram baixas à partida e o que vimos da cidade também não nos impressionou. 

Embora tenha uma série de atrações que merecem ser conhecidas, não ficamos encantados a cidade e com a sua vibe. Uma cidade onde fica a nú as fracas capacidades económicas do país, principalmente pela muita quantidade de habitações precárias, para além de ser uma cidade com bastante lixo, sendo mais evidente no caudal do Rio Lana que divide a cidade. 

Da nossa passagem por Tirana destacamos a Praça Skanderbeg, principal praça da cidade bastante larga e onde se concentra a maioria da população, o Bunker’Art 2 por nos explicar o período conturbado vivido pelos albaneses durante o domínio comunista e o Bairro Blloku por ser o mais animado com muita oferta de bares e restaurantes, a verdadeira zona in da cidade.

Na nossa passagem fizemos uma caminhada pela cidade, por onde passamos por estes locais:

  • Praça Skanderberg (Sheshi Skënderbej)
  • Museu de História Nacional (Muzeu Historik Kombëtar) – localizado na Praça Skanderbeg
  • Mesquita Hajji Et’hem Bey (Et’hem Bej Mosque) – localizado na Praça Skanderbeg
  • Torre do Relógio (Kulla e Sahatit) – localizado na Praça Skanderbeg
  • Bunker’Art 2 – localizado na Praça Skanderbeg
  • Pazari i Ri (principal mercado)
  • Rruga Murat Toptani (rua pedestre)
  • Reja – The Cloud (construção artística de origem japonesa)
  • Piramida (Pirâmide de Tirana)
  • Namazgjah Mosque Tiranë
  • Ponte Tanner
  • Bloku (zona de cafés)
  • Postblloku – Memorial ao isolamento que o povo albanês viveu durante o regime comunista
  • Parku i Madh “Kodrat e Liqenit” – Grand Park of Tirana
  • Dajti Ekspres (teleférico, 6€ por pessoa)

Curiosidade: Bunker’s da Albânia

A Albânia esteve 45 anos (1944-1991) sobre um regime político opressivo, incluído 30 anos sobre domínio do ditador comunista Enver Hoxha. O regime comunista só caiu na década de 1990, sendo por isso ainda considerado história recente.

Uma das paranoias de Hoxha era o medo da Albânia ser invadida tendo por isso construído cerca de 173.000 bunkers nucleares espalhados por todo o território. Atualmente os albaneses aproveitam os bunkers para outras finalidades: museus e galerias por exemplo.

Onde dormir?


Lake Drive Rooms&Apartments – Alojamento nas proximidades do Lago de Tirana, com quartos luxuosos e bem decorados, a poucos metros do centro da cidade.

Onde comer?


Restaurant Piceri Era “Blloku” – Restaurante especializado em comida típica albanesa que concilia as receitas tradicionais com um toque de requinte. Gostamos tanto que se tornou no nosso restaurante favorito da Albânia.

2º dia | Berat

Berat

O nosso segundo dia foi dedicado à cidade de Berat, também conhecida como “a cidade das mil janelas” pela forma como as casas empoleiradas no vale caem em cascata deixando visível as suas inúmeras janelas. Todas elas de pedra, estas típicas casas otomanas que constituem o centro histórico estão classificadas como Património Mundial da UNESCO.

Vaguear por esta maravilhosa cidade é uma das melhores recordações que trazemos da Albânia, caminhar por entre as suas estreitas ruas, conhecer os mercados, gastronomia e as ruínas do seu castelo bizantino. 

Numa visita a Berat não deixem de passar por estes locais:

  • Castelo de Berat 
  • Mesquita Vermelha de Berat
  • Cidade Velha de Mangalem
  • Ponte Gorica
  • Bairro Gorica
  • Museu Etnográfico Nacional 
  • Igreja de São Spiridon
  • Museu de Iconografia Onufri 
  • Igreja da Santíssima Trindade
  • Bulevardi Republika

Onde dormir?


Berati Castle Hotel– Alojamento familiar localizado no interior do Castelo de Berat, onde fomos recebidos com grande hospitalidade. O pequeno-almoço é tipicamente albanês, mas tinha uma grande variedade e qualidade nas opções apresentadas.

Onde comer?


Eni Traditional Food Berat – Restaurante ideal para provar os principais pratos da gastronomia albanesa, como a beringela e pimento recheado, fergesë ou a moussaka. Todos os pratos tinham grande qualidade e o preço é bastante convidativo.

3º dia | Ujëvara e Bogovës – Kanionet e Osumit – Gjirokaster

Ujëvara e Bogovës

No terceiro dia seguimos em direção a sul para visitarmos a nossa primeira cascata albanesa, a Ujëvara e Bogovës. Seguindo o GPS deixará o carro na pequena localidade de Bogovës, num estacionamento de terra batida e daí iniciar uma caminhada de cerca de 30min em terreno plano. O trajeto não tem qualquer dificuldade, basta apenas seguir o rio numa estrada ampla.

Ao chegar será presenteado com uma cascata de 20 metros de altura que forma uma pequena piscina profunda de águas bem geladas, mas muito límpidas. O local é lindo e durante a nossa visita o dia era quente e propício a banhos, mas nem assim conseguimos enfrentar as baixas temperaturas da água. 

Kanionet e Osumit

A nossa próxima paragem foi o Kanionet e Osumit, conhecido como o Grand Canyon da Albânia, dada a altura das suas escarpas que acompanham o rio Osum ao longo de 13km. Além de poder admirar num dos muitos miradouros existentes ao longo do canyon, é possível ainda nadar pelo leito do rio ou para quem quiser uma atividade mais radical, fazer rafting.

Na nossa visita não tivemos muita sorte e começou a chover copiosamente enquanto visitávamos o miradouro e por isso não nos aventuramos a nadar pelo rio, que dizem ser uma experiência bem gira.

Foi na visita ao Kanionet e Osumit e na viagem até Gjirokaster que surgiu um dos maiores desafios da nossa visita à Albânia. Ao seguirmos as indicações do GPS fomos em direção a uma estrada de terra batida em péssimas condições que juntando às péssimas condições atmosféricas decidimos não fazer. Não tivemos alternativa do que voltar a Berat e depois seguir até Gjirokaster, o que resultou em 4h de condução.

Gjirokaster

Terminámos o dia na cidade que mais nos encantou, tanto pela sua beleza, como pela simpatia das pessoas que fomos encontrando ao longo da nossa estadia em Gjirokaster. Conhecida como “Cidade da Pedra” esta cidade, à semelhança de Berat, tem o seu centro histórico distinguido como Património Mundial da UNESCO.

Cidade assente numa colina, onde do alto do Castelo de Gjirokaster podemos admirar os seus casarios de pedra e telhados de ardósia que são míticos desta cidade, enquanto surge como pano de fundo as altas encostas do vale do Rio Drino. O seu centro histórico é bem arranjado, com muito comércio local onde as tapeçarias coloridas dão alegria às ruas e as cerâmicas comprovam o talento dos albaneses. Nas ruas de empedrado, os cafés disputam a esplanada mais gira e o interior mais bem cuidado e à noite o centro enche-se de locais e turistas para aproveitar a boa energia da cidade.

Caminhe com calma pela cidade e não deixe de passar pelos principais locais de interesse:

  • Castelo Gjirokaster
  • Museu Gjirokaster
  • Gjirokaster Bazaar
  • Mesquita do Bazar
  • Ponte de Ali Pasha (trilho)

Onde dormir?


Hotel Bebej Tradicional – Não menosprezando qualquer alojamento que encontramos na nossa passagem pela Albânia, este foi o que mais nos marcou. O Hotel Bebej é um alojamento familiar gerido por Bebej Maradona que, durante a nossa estadia, demonstrou uma extrema simpatia, sempre disponível a levar-nos a qualquer lugar de Gjirokaster e dar-nos a conhecer um pouco da sua história.

Onde comer?


Taverna Tradicionale KARDHASHI – A acompanhar a simpatia que encontramos no alojamento, tivemos a mesma receita no que se tratou da restauração. O Restaurante Kardhashi dificilmente nos sairá da memória dada a simpatia e alegria do seu anfitrião e família. Com muita humildade tratou de dar-nos a conhecer alguns dos pratos e vestes tradicionais. Aconselhamos vivamente!

4º dia | Gjirokaster – Permet – Ponte Ali Pasha

Permet 

No quarto dia decidimos visitar a pequena vila de Permet, localizada a cerca de 1h de Gjirokaster que, embora de parcas dimensões, acolhe alguns locais que merecem atenção. Mais do que o centro da vila, o principal motivo que atrai os turistas até Permet são as Piscinas Termais de Benje, que se localizam a poucos quilómetros da vila, e são na verdade uma piscina feita artificialmente que aproveita as águas termais ali existentes. Não espere águas quentes e fumegantes, mas sim águas mornas, que sabem bastante bem principalmente para quem visita no verão, como foi o nosso caso! Nas proximidades das termas existe também a Ponte Kadiut bastante fotogénica, uma ponte otomana do século XIX. Se continuar andando para trás dessa ponte entrará o Lengarica Canyon e, para além de um bonito passeio, encontrará piscinas termais menores e provavelmente só para si, uma vez que poucos turistas costumam caminhar por lá.

Ao voltar visitámos o centro da vila de Permet, de onde destacamos a Big Rock (Guri i Qytetit) que é um miradouro com uma vista fantástica sobre a cidade e sobre o Rio Vjosa. 

Ponte Ali Pasha 

Seguimos até às margens do Rio Vjosa já no caminho de volta a Gjirokaster, desta vez para conhecer a ponte pedonal Ali Pasha. Não é um sítio muito turístico, mas tem se tornado popular principalmente pelas fotos de drone de pessoas deitadas na ponte que ficam brutais. A ponte é bastante útil para as pessoas que por ali habitam para poderem transpor o rio sem ter de fazer um grande desvio. Por isso, embora a ponte seja de madeira vimos várias pessoas a passá-la de mota. 

Não visitámos, mas para quem tiver e for fã de cascatas experimente visitar a Ujëvara e Peshturës Progonat que fica a 19km da Ponte Ali Pasha.

Gjirokaster

Como não conseguimos ver tudo no terceiro dia e ainda íamos pernoitar em Gjirokaster dedicamos as últimas horas do dia para visitar o que faltava e realizar o famoso xhiro – caminhada ao fim do dia/caminhada ao pôr do sol.

5º dia | Syri i Kaltër (Blue Eye) – Ksamil

Syri i Kaltër (Blue Eye)

No quinto dia era tempo de irmos até à Costa Albanesa, mas não sem antes pararmos para conhecermos o famoso Blue Eye que se localiza a cerca de 50 minutos de Gjirokaster.

Este local tornou-se superfamoso na Albânia devido às cores maravilhosas deste Olho Azul, que é na verdade uma nascente de água doce de uma enorme profundidade. A fama deve-se às lindas tonalidades de azul que este fenómeno da natureza origina, onde podemos considerar que a iris é azul turquesa e a pupila um azul escuro devido à profundidade da caverna. Conjugar este lindo azul com o verde da vegetação que rodeia este local torna-o verdadeiramente imperdível.

O fenómeno é na realidade uma fonte cárstica vertical com pelo menos 50 metros de profundidade e dizemos “pelo menos” porque foi o máximo que os mergulhadores conseguiram ir, podendo até ser de uma maior profundidade. A água, embora linda, é verdadeiramente gelada, com temperaturas a rondar os 10 graus e os banhos são proibidos por se tratar de uma zona protegida.

Embora seja um destino natural, as entradas são controladas, sendo o horário das 7h às 19h e o bilhete tem o preço 100 Leek (0,80€). Visitámos no final do mês de Junho e o local estava super lotado por isso aconselhamos a chegar bem cedo ou a visitar fora da época alta

Ksamil 

Seguimos até à aguardada Riviera Albanesa e a nossa primeira paragem foi nas praias das proximidades de Ksamil.

Encaixadas nas arribas e com uma água azul turquesa, de temperatura amenas, as praias localizadas a norte de Ksamil são um verdadeiro paraíso. A primeira praia que conhecemos foi a Mirror Beach (Plazhi i Pasqyrave) e depois como são bastante próximas fomos conhecer a Shpella e Pëllumbave e a Pulëbardha Beach e todas elas são paisagisticamente lindas.

Muito conhecida, mas infelizmente não visitámos, foi a Monestary Beach porque de momento encontravam-se a construir um empreendimento turístico que estava a condicionar os acessos.

Onde dormir em Ksamil?


Hotel Joni Premium – Alojamento moderno e higiénico localizado no centro de Ksamil que apresenta uma excelente qualidade/preço.

Onde comer em Ksamil?


Guvat Bar Restorant – Restaurante com localização priveligiada, em frente ao mar, onde tivemos a oportunidade de assistir a um pôr-do-sol inesquecível. Pela localização, o valor da refeição é um pouco mais elevado e a comida é bem mais ocidental. Pela comida não foi dos nossos favoritos, mas a localização ofereceu-nos um dos momentos mais inesquecíveis da nossa viagem.

6º dia | Butrint National Park – Ksamil

Butrint National Park

Iniciamos o sexto dia com a visita ao Butrint National Park que, há 2.400 anos era uma das cidades mais bela do Império Romano. Localizada a poucos quilómetros de Ksamil, este importante parque nacional classificado como Património Mundial da UNESCO é a visita perfeita, tanto para os amantes de história, como para os amantes de natureza, pelo enquadramento deslumbrante que a cidade tem, rodeada de montanhas e de uma lagoa gigante. 

Aconselhamos a visitar logo pelo início da manhã enquanto as temperaturas são mais amenas, porque as altas temperaturas dificultarão o apreciar deste sítio magnífico. A visita tem a duração entre 2 a 4 horas e o preço do bilhete é 1.000 LEK (aproximadamente 9,50€).

Ksamil

Dedicamos a parte da tarde a conhecer as magnificas praias de Ksamil, um dos locais que mais aguardávamos e possivelmente o local mais procurado da Albânia. Tudo o que antevíamos encontrar encontramos, águas límpidas em tons de azul turquesa e as praias de areia macia cobertas de chapéus de sol e espreguiçadeiras da moda, que nos fizeram sentir nas melhores praias das Maldivas ou do Caribe. 

Toda a costa de Ksamil está repleta de praias concessionadas com chapéus de sol que necessitam ser alugados com preços a variar dos 5€ (2 espreguiçadeiras normais com um chapéu de sol) aos 60€ (camas de rede ou camas em cima do mar). Usufruir deste sítio super in tem alguns custos.

Nessa tarde fizemos praia na Lori Beach e gostamos muito da nossa escolha, mas acreditamos que todas elas são muito semelhantes e todas com muito bom ar. Ao fim da tarde percorremos várias das praias num misto entre mergulhos e caminhadas que nos soube muito bem. Deixamos aqui uma lista das melhores praias localizadas no centro de Ksamil, onde se pode passar um dia sem necessitar de deslocações de carro para quem esteja alojado em Ksamil:

  • Ksamil Beach
  • Stela Beach
  • Bora Bora Beach
  • Lori Beach
  • Ohana Beach Bar
  • Puerto Rico Beach

7º dia | Sarandë – Buneci Beach – Borsh

Sarandë 

Continuamos a nossa descoberta da Riviera Albanesa na cidade de Sarande, uma das cidades mais cosmopolitas que encontramos na Albânia. Urbana, movimentada e muito turística, Sarande conta com alguns locais que merecem ser vistos, sendo o que mais realçamos o Castelo Lekuresi localizado no topo de uma colina onde temos uma vista extraordinária para toda a cidade e para o mar. 

Não ficamos muito tempo em Sarande, mas ainda assim experimentamos as suas praias, a que mais gostamos foi a Mango Beach, mais recatada e com aquele mar apetitoso que a Albânia nos habituou. A praia mais conhecida tem o mesmo nome da cidade, que é a Saranda Beach mesmo em frente à rua pedonal mais famosa a Hasan Tahsini Boulevard.

Resumidamente são estes os principais atrativos da cidade:

  • Kalaja e Lëkurësit (Lekursi Castle)
  • Manastiri i 40 Shenjtorëve (The Monastery of the 40 Saints)
  • Saranda Beach
  • Hasan Tahsini Boulevard
  • Mango Beach

Buneci Beach (Plazhi i Bunecit)

É do acaso que surgem as melhores surpresas, é esse o caso da Buneci Beach que foi escolhida aleatoriamente no mapa desde que correspondesse ao único critério que tínhamos: ser uma praia pouco procurada e longe das proximidades da cidade.