A Serra da Estrela é muito mais para além do ponto mais alto de Portugal Continental. Embora a grande maioria dos turistas apenas visitem a região nas épocas de neve, a Serra da Estrela também merece ser descoberta nas restantes épocas do ano. Com a temperatura amena torna-se impossível resistir aos percursos pela serra à procura da paisagem perfeita.
Já há algum tempo que pretendíamos visitar esta região, fora a época de inverno. Aproveitamos um fim de semana prolongado para conhecer calmamente os locais de maior interesse. Neste artigo damos-lhe a conhecer o nosso roteiro que, infelizmente, é apenas de um fim-de-semana. Espera-nos um regresso para desvendar os muitos recantos desta região de Portugal.
Serra da Estrela | O que visitar?
Roteiro 1º dia
Lapa dos Dinheiros → Loriga → Lagoa Comprida → Torre → Covão d’Ametade → Vale Glaciar do Zêzere → Poço do Inferno → Manteigas → Vale do Rossim → Sabugueiro → Seia
Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros
O primeiro dia seria dedicado à exploração da zona central da Serra da Estrela e locais para visitar não faltavam. Iniciámos o dia pela visita à Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros, uma praia fluvial com um enquadramento paisagístico extraordinário sob a montanha, conhecida como o Souto da Lapa. Com as suas águas fresquíssimas que caracterizam todas as praias fluviais da Serra da Estrela, não nos convenceu a ir a banhos num dia fresco de setembro. As águas límpidas são da Ribeira da Caniça, afluente do Rio Alva, que refletem o verde dos castanheiros. A Ponte da Caniça e os afloramentos graníticos dão um destaque ainda mais pitoresco a esta belíssima praia fluvial.
Coordenadas: 40° 23′ 7.181″ N 7° 41′ 49.193″ W


Loriga
De seguida seguimos direção até à vila de Loriga, conhecida como a “Suíça Portuguesa” por estar localizada em redor de imponentes montanhas semelhante aos vilarejos dos Alpes Suíços. O grande motivo desta visita, mais do que propriamente a vila, é a Praia Fluvial de Loriga. Um conjunto de pequenas piscinas rochosas alimentadas pela ribeira de Loriga, com águas frescas e límpidas. O local é digno de um conto de fadas, situada num vale glaciar e rodeada de densa vegetação, sempre ao som tranquilizador da água a escapar entre as rochas. Neste local existe ainda equipamentos para a realização de um piquenique.


Lagoa Comprida
De seguida fomos em direção à Lagoa Comprida, a maior lagoa da Serra da Estrela. Em pleno século XX construíram a atual barragem que permitiu à antiga pequena lagoa armazenar uma quantidade bem superior de água. Artificial ou não, o local merece a visita. Embora à chegada exista logicamente um muro de betão, a montante da barragem existe todo um paraíso natural para explorar.
Da barragem da Lagoa Comprida tem início aquele que será provavelmente o percurso pedestre mais estimulante de toda a serra, que termina no Covão dos Conchos. Pelo percurso ser algo extenso, 10km ida e volta com duração estimada de 3h, abdicamos de o fazer por falta de tempo nesta nossa visita. Este percurso é um dos principais motivos para a nossa próxima visita. O Covão dos Conchos é um túnel de 1,5km de extensão, localizado na Ribeira das Naves onde dizem maravilhas acerca da beleza da paisagem. Fica prometida uma visita. Fique a conhecer um pouco mais sobre o percurso até ao Covão dos Conhos neste artigo de Viagens à Solta.


Torre
Ponto mais alto de Portugal Continental, a 1993 metros de altitude, a Torre é conhecida principalmente pelos longos mantos brancos de neve que a invadem em pleno inverno. Por ser o único local em Portugal em que é praticamente certo nevar é também o único sítio onde existe uma estância de ski. O ponto máximo, literalmente, da Serra da Estrela é o local ideal para a prática de desporto de inverno ou simplesmente brincar com a neve ou fazer o tradicional boneco de neve.


Covão d’Ametade
De seguida, descemos pelo lado inverso da serra em direção ao Covão D’Ametade através da EN339. Aqui é o local de nascimento do Rio Zêzere, se o rio por si só já é fascinante, a sua nascente não podia ser diferente. Um curso de água límpida que serpenteia entra as bétulas e preenchem aquele pedaço de terra, é um cenário natural que realmente nos deixa sem palavras. Enquanto repousávamos nos bancos para reconfortar a nossa barriga, fomos surpreendidos por um pastor que, com dificuldade, tentava controlar o seu irrequieto rebanho de cabras. Há imensos pastores de cabras pela serra, uma missão nem sempre fácil porque as cabras são realmente um animal com muita “personalidade”.


Vale Glaciar do Zêzere
Para chegar ao nosso próximo destino, percorremos uma das estradas mais bonitas que já tivemos oportunidade de conduzir, a Estrada Nacional N338. Em pleno Vale Glaciar do Zêzere, ao longo desta estrada pode admirar as montanhas íngremes e os imponentes rochedos graníticos que magistralmente a natureza colocou nos formatos e locais mais improváveis. No imenso Vale Glaciar corre o Rio Zêzere que nascera no Covão d’Ametade. Este vale é o maior da Europa com 13km de extensão que se inicia no Maciço Central da Serra da Estrela e se estende até à vila de Manteigas.


Poço do Inferno
No percurso pela Estrada Nacional 338 surge a indicação de viragem à direita até ao Poço do Inferno por uma estreita estrada, onde não é possível passar mais do que um carro. Aliás tivemos ainda de realizar alguns metros em marcha-atrás até um local onde já é possível dois carros se cruzarem. Após tanta dificuldade surgiu uma das maiores desilusões da nossa visita à Serra da Estrela, a cascata do Poço do Inferno é possivelmente a cascata mais afamada de toda a serra, mas no momento da nossa visita encontrava-se praticamente seca. De qualquer modo a zona envolvente compensou a desilusão e ficamos por alguns minutos a descansar junto da fresca vegetação tipicamente serrana.

Manteigas
Após a passagem obrigatória pelo Poço do Inferno, retomamos pela mesma estrada apertada e seguimos desta feita até à vila de Manteigas. Uma das vilas mais conhecidas da Serra da Estrela, Manteigas é conhecida pela sua boa gastronomia e pelos seus casarios brancos onde reluzem os raios de sol que emergem sob as altas montanhas. Se passar por Manteigas no Outono, não deixe de realizar a Rota das Faias, um percurso pedestre em que os tons castanhos e amarelados tomam conta da vegetação, criando assim um cenário visual lindíssimo. Fique a conhecer um pouco mais sobre a Rota das Faias e deixe-se encantar por estes tons de laranjas que a Natureza vestiu!

Vale do Rossim
Já o dia ia longo quando chegamos à Praia do Vale do Rossim, localizada na região das Penhas Dourada. Esta praia tem a particularidade de estar situada a 1400m de altitude, o que a torna a praia fluvial localizada em maior altitude em Portugal Continental. Envolta numa paisagem tipicamente serrana, esta praia ao contrário da grande maioria das praias fluviais existente na Serra da Estrela, é ladeada por um areal ainda considerável, que a torna mais confortável e espaçosa. Por estas características, escusado é dizer que durante os meses de Verão, o Vale do Rossim é invadido pelos veraneantes que procuram refrescar-se dos dias mais quentes que nem a Serra da Estrela consegue escapar.


Sabugueiro
Após descer uma longa estrada sinuosa, chegamos a uma das aldeias mais carismáticas e mais remotas da Serra da Estrela. Conhecida como a aldeia dos pastores e por ser a mais alta do Portugal Continental, o Sabugueiro é uma pitoresca aldeia rural com alguns bonitos apontamentos arquitetónicos. Caso pretenda ir a banhos, nas redondezas irá encontrar uma agradável praia fluvial nas águas da ribeira da Fervença, um afluente do Rio Mondego. Como é comum em todas as praias da serra, não espere águas muito agradáveis, mas sim paisagens fascinantes.
Seia
Continuamos o nosso percurso de retorno até ao nosso ponto de partida, Seia. A vila sede de concelho, localizada no sopé da serra, tem locais de interesse que devem constar dos roteiros pela Serra da Estrela, como o Museu do Brinquedo, Museu Natural da Eletricidade, Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia.
Já o dia ia longo quando chegamos a Seia e era hora de encontrar o restaurante para a última refeição do dia. Optámos pelo restaurante Museu do Pão, um local conhecido pelo seu museu que preserva a história do pão exibindo alguns artefactos que são parte integrante do processo de fabrico de pão utilizados antigamente.


Roteiro 2º dia
Gouveia → Linhares da Beira → Covilhã → Poço da Broca → Praia Fluvial do Paúl
Gouveia
O nosso terceiro dia teve início na cidade de Gouveia onde demos uma pequena volta pelo centro histórico da vila. De salientar a Igreja de São Pedro, localizada bem no centro de vila que se destaca pelos seus azulejos azuis que facilmente nos chamaram à atenção.


Linhares da Beira
Após alguns quilómetros percorridos chegamos a Linhares da Beira, uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal. Conhecida como “museu ao ar livre”, esta pequena aldeia destaca-se pelas suas ruelas repletas de pequenos casarios graníticos que teletransporta o nosso imaginário até à época medieval. À chegada da aldeia, observamos de imediato o castelo que se ergue majestosamente no topo da montanha. A 800m de altitude e com origem no séc. XIII, o Castelo de Linhares da Beira é dono de uma vista sob a aldeia e sob as planícies de cortar a respiração.




Covilhã
A Covilhã é uma das cidades mais conhecidas da Serra da Estrela e com uma importância determinante no desenvolvimento económico da região através da atividade industrial, especialmente do setor têxtil. No entanto com o passar dos anos o poder industrial foi perdendo protagonismo, mas a Covilhã permanece como um dos principais polos da região. Conhecida pelos seus lanifícios e pela sua boa gastronomia, poderá ficar a conhecer um pouco mais destes seus dois pontos fortes numa visita ao Museu dos Lanifícios e ao Museu do Queijo.
Com diversos pontos de interesse histórico e cultural, de destacar Igreja de Santa Maria Maior, a Igreja da Nossa Senhora da Conceição, o Miradouro das Portas do Sol e a Praça do Município. Atualmente um dos principais destaques da cidade da Covilhã é o Street Art, onde ao percorrer as suas ruas é surpreendido com obras fantásticas que as preenchem com um colorido diferente.




Poço da Broca
Depois de uma desgastante visita à cidade da Covilhã continuamos o nosso percurso desta feita até ao Poço da Broca. Embora este local não seja uma surpresa para nós, já tivemos a oportunidade de o conhecer quando realizamos o percurso pela Serra do Açor. Por se localizar entre as duas serras, acabamos por o incluir em ambos os roteiros, porque na realidade o Poço da Broca tem beleza que chegue para dois artigos. Caso pretenda visitar a Serra do Açor, veja as nossas dicas sobre a região neste artigo.
O Poço da Broca tem a magia de nos deixar sempre encantados com a atmosfera que o rodeia, um retiro natural, onde a natureza deixa bem viva a sua força. O som ensurdecedor da água da cascata que com força bate na pequena piscina e todo o cenário natural deixa-nos de facto sem palavras.




Praia Fluvial do Paúl
No final do dia fomos à descoberta de um conselho que nos deram antes da nossa visita à Serra da Estrela, um local que costuma ficar de fora dos roteiros tradicionais, mas que a sua beleza não deixa ninguém indiferente. Seja praia fluvial ou piscina natural, a verdade é que Praia Fluvial do Paúl é um verdadeiro paraíso natural onde uma pequena cascata enche uma cratera rochosa em forma de piscina. Com baixa profundidade e com margens com boa qualidade é um local seguro, ideal também para as crianças irem a banhos. A parte mais complicada foi encontrar o local que não se encontra bem sinalizado. Para a encontrar tivemos a ajuda de uma simpática colaboradora de um café nas proximidades que nos indicou o caminho correto até à praia.
Coordenadas: 40°12’41.0″N 7°37’54.5″W


Serra da Estrela | Onde dormir?
A Serra da Estrela está recheada de boas opções de alojamento, mas tendo em consideração a elevada procura da região aconselhamos a reservar o hotel pretendido com alguma antecedência.
Caso esteja a planear visitar a Serra da Estrela durante um fim-de-semana ou um fim-de-semana prolongado, onde ocupe entre duas a três noites, considere ficar hospedado em mais do que um alojamento para que se torne mais fácil conhecer consideravelmente a região sem ter que percorrer longas distâncias. Se por outro lado, permanecer pela serra durante uma semana parece-nos melhor opção montar o seu “quartel general” num hotel em localização central e organizar as visitas calmamente partindo sempre do mesmo ponto.
Na nossa última visita à Serra da Estrela ficamos hospedados a alguns quilómetros de Seia, que era a porta de entrada mais próxima para a serra. Através do concurso ao Gap Year Portugal, por termos pertencido aos 10 finalistas, tivemos uma oferta de alojamento por duas noites na Casas do Lupo, em Nelas. Embora fique a cerca de 20min de Seia, as Casas do Lupo é uma excelente opção de alojamento para quem pretenda visitar a Serra da Estrela. Com as suas casas de granito tipicamente beirãs, com os seus quartos alegoricamente decorados, a Casa do Lupo é o local perfeito caso pretenda ter uma experiência de alojamento autêntica da beira. Oferece ainda a possibilidade de degustar os sabores tradicionais da região, como os enchidos ou queijo, e caso pretenda relaxar pode sempre dar um mergulho na convidativa piscina e relaxar nas suas espreguiçadeiras.




Se ficar alguns dias pela região, a cidade da Covilhã, pela qualidade dos acessos, é uma das melhores opções a considerar. No concelho existem diversas opções de alojamento, para todos os gostos e para todas as carteiras. Uma das opções mais conhecidas e também mais luxuosas, o Puralã – Wool Valley Hotel & SPA, um excelente hotel para uma escapadinha romântica ou simplesmente para descansar.
Serra da Estrela | Onde comer?
A gastronomia é outra das maravilhas da Serra da Estrela, uma região onde as tradições ainda se mantêm à mesa. O queijo é a iguaria típica que facilmente associamos à Serra da Estrela, mas não é só de queijo que se enche a barriga aqui. As carnes de borrego e de cabrito vindas diretamente da pastorícia local, os enchidos tradicionais, as castanhas e as trutas do rio Zêzere são uma pequena amostra dos argumentos que a região tem para convencer até os menos gulosos.
Uma das experiências gastronómicas que não deve mesmo perder é a visita ao Museu do Pão na cidade de Seia. Chegue um pouco antes da hora refeição e visite o museu onde estão expostos alguns artefatos antigamente utilizados na confeção de pão. Se estiver com crianças, no final da visita existe a possibilidade de manusear a massa, uma experiência que costuma deixá-las entusiasmadas. Depois de aberto o apetite é tempo de conhecer o restaurante, onde somos surpreendidos logo ao início com um completo buffet de entradas, onde podemos experimentar os principais produtos típicos da região e os principais petiscos. De seguida seguem-se dois pratos principais, um de carne e um de peixe que vão alterando diariamente. Na nossa passagem, o prato de peixe foi um delicioso Bacalhau com Broa e o prato de carne Javali assado no forno, ambos pratos típicos da região. Para terminar da melhor forma, caso ainda exista apetite, as sobremesas são servidas em outro repleto buffet com opções para todos os gostos. O preço é de 22€ por pessoa, à partida pode parecer um pouco caro mas a qualidade da comida, o excelente serviço e o ambiente lindíssimo da sala compensa largamente o valor pedido.


A poucos quilómetros das Casas do Lupo, onde ficamos hospedados, encontramos um restaurante que se tornou uma agradável surpresa. O restaurante Bem-Haja, localizado na vila de Nelas, é um restaurante rústico, mas simultaneamente arrojado com um ambiente tipicamente serrano. Com uma oferta enorme de pratos como filetes de polvo com migas, bacalhau com queijo da Serra ou em crosta de broa, entrecosto com arroz de carqueja, perdiz com café e, ao fim-de-semana, pode ainda provar o tradicional cabrito assado no forno. Um dos grandes pontos fortes do restaurante é a sua completa carta de vinhos onde sobressai obrigatoriamente os vinhos do Dão. Para dificultar a missão aos clientes, as sobremesas são servidas em buffet, onde difícil mesmo é escolher ou não experimentar um pouco de cada uma.


Ainda não ficaram convencidos?
Seja Verão ou Outono, Inverno ou Primavera a Serra da Estrela nunca deixa de encantar e de surpreender quem a visita. Seja pela neve, pelas praias fluviais, pelas árvores em tons castanhos ou simplesmente pelas flores a florir, todas as estações são uma boa altura para dedicar uns dias em pleno contacto com a natureza. É um local para os românticos, para os aventureiros e desportistas ou simplesmente para quem quer descansar da vida agitada e complicada da cidade. Tantos bons motivos para a visitar que difícil é deixá-la para trás!
15 comentários
Será a minha inevitável próxima incursão, por este país compacto em suas dimensões geofísica, porém, gigante, em belezas naturais. Mesmo oriundo de um país imenso, com o é, o Brasil e cheio de encantos naturais, faço reverências a PORTUGAL, por suas belezas ímpares e, de um povo sereno e acolhedor. Demais!
Portugal tem lugares realmente incríveis que faz qualquer um se apaixonar! Obrigada pelas suas palavras, ficamos muito contentes que tenha gostado 😀
Maravilhaaaaaa!
Obrigado pela dica!
Que bom que gostou! Obrigada nós pelo feedback 🙂
Recomendo a casa da moreia para alojamento. Na aldeia do sabugueiro é um bom ponto de partida
Obrigada pela dica! Vamos ter isso em consideração na próxima visita à Serra 😀
[…] Serra da Estrela, o que visitar? | Roteiro de 2 dias By Ponto de […]
Com crianças, para um dia, quais melhores locais para visitar e onde melhor se hospedar? OBRIGADA
Olá Camila! Consideramos todos os locais que visitamos acessíveis, à exceção do Poço do Inferno que poderá ter um acesso mais difícil a crianças. Em relação aos alojamentos, a Serra da Estrela possui muitas opções, nós destacamos o Puralã e H2O, pelas suas características diferenciadoras e onde terá também mais opções de entretenimento para as crianças ?
[…] Fonte: O Ponto de Partida […]
estou de viajem marcada pra fevereiro de 22. gostaria de saber alem da estaçao de esqui, torre ,covilha, onde mais poderia visitar ? e em fevereiro tem bastante neve pelas montanhas e demais pontos turisticos ? obrigado
Olá! Existem muitos lugares bonitos na Serra da Estrela, o Covão d’Ametade, Lagoa Comprida, Poço do Inferno, a vila de Manteigas, Vale do Rossim, se houver boas condições de visibilidade o trilho do Covão dos Conchos vale muito a pena! Em relação à neve depende dos anos e da precipitação dos dias anteriores, mas a probabilidade de haver neve em Fevereiro é alta ?
[…] Visitar as Aldeias Históricas de Portugal de forma conveniente demora cerca de 1 semana de modo a conseguir aprender e conhecer um pouco de cada aldeia sem que para isso tenha de andar em correrias. A outra forma de conhecer as aldeias é dividi-las em duas ou três escapadinhas e agrupar pela proximidade um conjunto de aldeias e quem sabe juntar a mais alguns locais das redondezas, como a Beira Baixa ou a Serra da Estrela. […]
Obrigada pelas dicas 😉
Obrigada nós pelo feedback Mafalda! Um beijinho 😊